No próximo domingo, dia 5 de Junho não se esqueça de ir votar.
Estas eleições serão históricas. Os partidos partem para a estrada sem que o eleitorado tenha dado um sinal claro sobre quem irá sentar-se em São Bento. Até ao momento, todas as sondagens indicam um empate técnico entre os dois maiores partidos.
Sócrates ou Passos Coelho? Um deles vai governar, mas sem maioria absoluta o vencedor terá de avançar para coligações pós-eleitorais.
É por isso que a campanha eleitoral vai ser dura. É preciso conquistar votos para ganhar.
No total, dezassete forças políticas apresentaram listas, mas apenas nove partidos e uma coligação concorrem a todos os círculos eleitorais.
Os portugueses vão assim eleger os 230 deputados que compõem a Assembleia da República, 47 eleitos pelo círculo de Lisboa e 39 pelo círculo do Porto. Coimbra elege menos um lugar, ganhando Faro mais um mandato.
Em relação a 2009, as cinco principais forças políticas mantêm os seus líderes, à excepção do PSD: Pedro Passos Coelho sucedeu entretanto a Manuela Ferreira Leite na presidência dos sociais-democratas. Assim, José Sócrates (PS) é novamente candidato a primeiro-ministro, tal como Paulo Portas (CDS-PP), Francisco Louçã (BE) e Jerónimo de Sousa (CDU).
Além dos cinco partidos com representação parlamentar, concorrem ao sufrágio PCTP-MRPP, Movimento Esperança Portugal (MEP), Movimento Partido da Terra (MPT), Partido Popular Monárquico (PPM), Partido Nacional Renovador (PNR), Partido Pelos Animais e Pela Natureza (PAN), Partido Trabalhista Português (PTP), Portugal Pró-Vida (PPV), Partido Democrático do Atlântico (PDA), Partido Nova Democracia (PND), Partido Humanista (PH) e o Partido Operário da Unidade Socialista (POUS).
Segundo os dados fornecidos em Abril pela Direcção Geral da Administração Interna à Comissão Nacional de Eleições para a elaboração do mapa de deputados a eleger, o número de eleitores é 9.621.076.