domingo, 5 de dezembro de 2010

"Viagem ao Quinto"

O grupo de teatro Núcleo Alma e Vida do Grupo União Sport Sancristovense apresenta-nos a estreia da sua mais recente peça de teatro, intitulada: "Viagem ao Quinto". A estreia está marcada para o próximo dia 18 de Dezembro, sábado, pelas 21,30 horas na sala do Grupo União Sport Sancristovense. Depois de terem apresentado já este ano o espectáculo de poesia, "Lugar às Palavras", o Núcleo Alma e Vida vai presentear o seu publico com mais uma peça, provando que este grupo de teatro continua vivo e de saúde. Espero que por muito tempo. Aqui fica o convite, para que saia de casa, e se divirta.

25 comentários:

Anônimo disse...

lá estarei, não na fila da frente, mas a ver os actores e actrizes da nossa terra.
parabéns a todos e continuem com essa dinâmica.

Anônimo disse...

so vais para a fila da frente se fizeres parte da familia do presidente ou es amiguinho (a) dele.

loool

Anônimo disse...

eu disse que não ía para a fila da frente!

Anônimo disse...

Pois é!!! O Sr Presidente com aquela cabeçorra tipo E.T. não vai deixar ninguém das filas de trás ver o espectáculo!

O Pardalão

Anônimo disse...

eu até me admiravase não houvesse aqui comentários depressiativos em relação ao presidente.
em vez de felicitarem os nossos actores, actrizes e restante pessoal pelo meritório trabalho que estão a desenvolver, preferem andar a mandar bocas aqui em vez de as dizerem pessoalmente.
a falta de coragem é tramada.
força rapazes e raparigas, mostrem-nos mais uma vez a fibra de que são feitos.
parabéns e felicidades.

Anônimo disse...

Concordo com o comentário acima.
Este grupo de pessoas tem provado a muita gente que com força de vontade pode-se fazer muita coisa.
Parabéns e boa sorte.

Anônimo disse...

lol, o pseudo-intelectual pardalão, saiu-se com mais uma das dele. Mais valia estar calado.

Parabens a todo pessoal do NAV

Ricardo Carvalho disse...

Muito bom dia a todos, minhas senhoras e meus senhores.

Tomei a iniciativa de "postar" um comentário que, por razões ligadas a limites de caracteres, será dividido em algumas partes.

Trata-se unica e exclusivamente da minha opinião.

Resto de bom-dia

Ricardo Carvalho

Ricardo Carvalho disse...

Parte I

Minhas caras e meus caros:

Sensivelmente desde o início dos “trabalhos” deste blog que o tenho acompanhado com alguma assiduidade. No entanto, evitei aqui tecer considerações. Porquê?

Em primeiro lugar, gostaria de deixar uma palavra de agradecimento ao anónimo (ou à anónima) criador (a) deste espaço. E, naturalmente, os meus parabéns. Julgo ser de muita oportunidade e bom senso um ensaio daquilo que se pretende um jornal electrónico, que divulgue algumas das (nem sempre boas) novas de São Cristóvão, especialmente num contexto de “invasão” das novas formas de comunicação, que diariamente nos assomam.

Em segundo lugar, tenho uma ideia bastante positiva acerca do facto de o proprietário desta “sala de informação” ter, a meu ver, pretendido transformá-lo, simultaneamente, num “fórum”, que permita a qualquer (de forma especial) sancristovense, e não só, expressar as suas opiniões acerca do tema que é desenvolvido pelo seu autor.

Ricardo Carvalho disse...

Parte II:

Passado o ponto referente às notas iniciais, é, agora, a minha vez de expressar as minhas ideias acerca de um conjunto de temas.

Assim, aproveito para deixar, em tom de crítica (repito: erigida segundo o meu ponto de vista), a seguinte observação: é deplorável a finalidade com que muita gente (que, por motivos que transcendem o meu entendimento, tem algum receio de se identificar) utiliza aqui a sua liberdade de expressão.

Passo a exemplificar: recordo-me que, há mais de um ano, houve lugar a eleições lesgislativas e, ao mesmo tempo, a eleições autárquicas, em Portugal. Foi vergonhosa a troca de (em alguns casos) insultos que aqui se passou, relativamente ao caso das últimas. Não assisti, para contradição do meu gosto por uma política séria, à esgrima de argumentos coerentes que defendessem e atacassem (de uma maneira limpa) as diferentes propostas que aos sancristovenses foram servidas, já que tudo aquilo a que pude assistir e, não nego, com algum divertimento (é triste!), foi a trocas de comentários, quase jocosos (a maioria deles jocosos, generosidade à parte) entre anónimos iluminados, sempre um passo à frente da nossa civilização, que discutiram, inclusive, o gasóleo que havia na carrinha A ou B para fazer a “festa” (como se trabalhar em prol da comunidade fosse uma paródia) da vitória das legislativas. Ou melhor, eu reformulo: para celebrar o triunfo conseguido na feroz batalha de egos que essas eleições protagonizaram. Durante tal período, a minha visita a este blog era constante, afim de visualizar estas brilhantes engenharias cómicas que aqui marcaram presença.

Parte da resposta à minha questão inicial (porque é que eu não comentei aqui?) está aqui esboçada.

Ricardo Carvalho disse...

Parte III:

Mas, agora, permitam-me outra achega, para concretizar o meu ponto.

Como é sabido, São Cristóvão está envelhecido.

Os poucos jovens que nesta terra sempre residiram, não optam por, no mesmo local, construir a sua vida futura, uma vez que as oportunidades de emprego (a razão mais forte, de entre outras) aqui escasseiam (ou, simplesmente, não existem). O que, no entanto, não significa que tenham quebrado, por completo, os seus elos a esta lindo sítio (sem ironizar).

Em suma: estamos num período de decréscimo populacional evidente, o que para os nossos marcos locais, como o GUSS (talvez o principal), significa uma profunda crise, não económica, mas uma crise de adesão. Pegando no exemplo do GUSS, os bailes apertados de outrora deram lugar a um salão de baile vazio, abrilhantado por acordeonistas que incentivam furiosamente as cadeiras a dançar. Não me vou aqui lançar em propostas para fazer aumentar o número de pessoas em bailes, até porque eu sou de uma opinião mais progressista quanto a esse aspecto e a qual prefiro, para já, aqui não partilhar (talvez noutra altura e noutro sítio). E porque é que guardo esta opinião? Porque o assunto é outro: em momentos de crise como o que nós atravessamos, a união e não a crítica destrutiva (sem ser construtiva, pois acredito que é possível conciliar as duas num ponto de equilíbrio) é o caminho para estes serem superados.
Lembro-me, a este respeito, de uma famosa discussão, em uma Assembleia Geral do GUSS, sobre o premente, urgente, gritante, e, acima de tudo, importantíssimo, já que não existem outros temas mais ardentes que reclamam uma solução mais efizaz, que girou em torno de as fotografias do futebol deverem ser exibidas no salão de baile e não no bar da Casa. As fotografias que estavam na dita sala de espectáculos eram as do teatro e não as do futebol. Quando foi perguntado em Assembleia se deveríamos ou não retirar as fotos do teatro e colocar as do futebol, ou vice-versa, já não tenho tal questão tão nítida em mente, eu abstive-me. Por duas razões.

A primeira, e a que menos interessa para o raciocínio que agora desenvolvo, porque me é totalmente indiferente a localização, por divisões, das fotografias de uns e de outros (e sendo eu parte do GNAV – grupo de teatro da nossa terra), desde que ambas constem do espaço do GUSS. O futebol, para além do inegável peso histórico que marca a maioritária parte do século XX (durante muitos anos eu identifiquei o GUSS com o clube desportivo) e infelizmente, apenas uma parte desta primeira década do século XXI, teve o seu contributo (e espero que algum dia volte a ter) para a sedimentação e crescimento das novas gerações da nossa localidade. E o teatro, apesar de cerca de 20 anos de interregno é, no momento, o principal representante, quer se queira quer não, da Casa, fora de São Cristóvão. Minhas amigas e meus amigos: ambos têm o seu peso, ambos têm o seu valor, mas um não prevalece sobre o outro, e vice-versa. São actividades diferentes que deveriam, em vez de se conflituarem, de se aliarem, afim de evitar a ruína (que já foi uma hipótese mais remota, sem intenção de agoiros infundados) daquela Casa que ainda marca a minha juventude.

E a segunda, aquela que realmente interessa, é o facto de (e pegando na minha intervenção na Assembleia, naquele dia) quando existem bailes da Casa que nem 3 casais têm no salão, quando o futebol, infelizmente, acaba, quando o teatro, se não formos vigilantes, pode seguir o mesmo caminho, se discute a presença ou não de fotografias no salão, em plena Assembleia, esgotando tal discussão o tempo da mesma, é porque algo não está bem. Lembremo-nos de um nome mágico: Grupo UNIÃO Sport Sancristovense. Lembremo-nos dos nossos avós que fundaram aquela casa e, acima de tudo, lembremo-nos da nossa terra.

Ricardo Carvalho disse...

Parte IV:

Eu confesso, para finalizar, que o motivo da minha inflamada e, em alguns traços, necessariamente irónica, mas a meu ver totalmente certeira, vinda a este espaço, afim de dar a entender as minhas ideias, foi motivada, essencialmente, pelo comentário que (mais uma vez) um anónimo redigiu acerca do teatro. É verdade: o assunto diz-me respeito directamente. No entanto, a questão da união que em cima mencionei, e que está aqui vertida, é o factor que decisivamente impulsionou a minha vinda a este sítio. Passo a explicar: todos as actrizes, actores e encenadores do GNAV fazem algum esforço na sua vida pessoal para poderem presentear o público com as suas novas peças, para não deixar, enfim, morrer São Cristóvão. O dinheiro que, pelas generosas ofertas dos espectadores, cabe ao GNAV não reverte a favor dos actores, mas sim, a favor do grupo para que possam reforçar o seu camarim, continuando assim a entreter por mais algum tempo os sancristovenses (e de acordo com as nossas esperanças, não só, como já se verificou, até). Qual seria a atitude espectável? Apoio. Felizmente, temos sido abençoados com a adesão magnífica do público às peças. No entanto ainda nos deparamos, neste espaço, com comentários que, por exemplo, insinuam que as cadeiras da frente “estão reservadas à família e amigos do presidente”.
Para lhe mostrar o quão ridículo e infundado é o seu comentário, meu caro anónimo, deixo-lhe uma prenda com aquela ironia de que eu tanto gosto: não. Na verdade, a minha família e amigos já reservaram a fila da frente toda e ninguém se pode sentar lá, nem a família e amigos do presidente, que só em 2º lugar reservaram.

Ironias à parte, faço um apelo, enquanto sancristovense: vamos unir-nos em torno dos nossos orgulhos! Tenho a certeza, não só por lá ser actor, que o teatro continua a ser um deles. Pelo menos, fazemos, umas vezes melhor, outras pior, o possível para nos superarmos após cada peça.

Bem-haja a todos!

Ricardo Carvalho

Anônimo disse...

Meus amigos,

Com certeza que devo ter falado estrangeiro!! Que eu desse por isso, não falei nem nunca falarei mal do GRUPO DE TEATRO! Apenas tentei gozar com a situação da reserva da fila da frente para os colunáveis presidente e amigos aqui referida por outro "blogista".

O Pardalão

sancristovense disse...

Caro amigo Ricardo Carvalho, apenas lhe quero dizer que sabe bem receber comentários como o seu.
Muito obrigado.

CUMPRIMENTOS

O SANCRISTOVENSE

Ricardo Carvalho disse...

Meu caro "Pardalão"

Não falou, de modo algum, estrangeiro.

Convido, no entanto,o meu estimado amigo a ler o meu texto de uma forma um pouco menos superficial, para assim poder,facilmente, constatar que eu não apontei quem quer que fosse em particular.

Utilizei, é verdade, aquilo que à primeira vista se qualifica como uma citação. Todavia, em rigor, não é do que se trata, mas sim de uma síntese (subordinada a moldes mais rigorosos) de uma ideia.

Apesar de não gostar de me repetir, não gosto de me fazer entender mal (e agora, sim, vou citar uma parte do meu comentário):

«No entanto ainda nos deparamos, neste espaço, com comentários que, por exemplo, insinuam que as cadeiras da frente “estão reservadas à família e amigos do presidente”».

Daqui sobressai alguma identificação?

Cumprimentos

Ricardo Carvalho

(p.s: agradeço a sua referência, caro Sancristovense)

Anônimo disse...

lá está outra vez o cromo, pseudo-intelectual pardalão, com as suas palavras caras. Acho que devias fingir que te doi a barriga e desaparecer.

Ricardo Carvalho disse...

Certamente lida a passagem ilustrada, anteriormente, falemos agora noutra, que consta do mesmo texto:

«Para lhe mostrar o quão ridículo e infundado é o seu comentário, meu caro anónimo, deixo-lhe uma prenda com aquela ironia de que eu tanto gosto:»

Caríssimo Pardalão:

Julga que eu iria falar no singular, quando eu tenho conhecimento de que se trata de um conjunto de comentários?

Evidentemente que «o meu caro anónimo» quis-se referir, em tom de brincadeira, a uma situação que me causa alguma estranheza: o facto de haver um certo receio de assumir a efectiva identidade, por parte de muitas pessoas, em primeiro lugar. E em segundo lugar, explorou-se um expediente utilizado para embelezar o meu discurso (o qual procuro cuidar). Ou seja, o «meu caro anónimo» quis abranger todos os anónimos.

Lembre-se por exemplo, do caso do "Monumento ao Emigrante".

Cumprimentos

Ricardo Carvalho

Anônimo disse...

Amigo Ricardo Carvalho,

Com certeza que o meu ultimo comentário não lhe era dirigido. Se me interpretou mal, só me resta pedir as minhas desculpas. Desde já lhe digo que apreciei e concordei com o seu extenso mas muito bem escrito texto.
Eu só me incomodei com o mau hálito do anónimo que comentou dia 9 de Dez. às 20:19. Olhe amigo, deixe-se de me rotular por pseudo-intelectual cada vez que aqui expõe as suas criticas à minha personagem, porque então também terei que lhe arranjar um nome capaz, simpático e todo pomposo para o defenir, tipo pseudo-parvo.

O Pardalão

Anônimo disse...

"Pois é!!! O Sr Presidente com aquela cabeçorra tipo E.T. não vai deixar ninguém das filas de trás ver o espectáculo!

O Pardalão "


Depois de escreveres isto ainda tens coragem de chamar parvo (ou pseudo-parvo, lol) aos outros. Se tiveres vergonha na cara já tinhas pedido desculpa.

Anônimo disse...

Certos tipos de comentários entristecem-me muito...
Tenham um bocadinho mais de calma quando falam de outras pessoas e não é preciso unsultarem ninguém para exprimirem as vossas opiniões, pois as mesmas podem ser feitas de forma elegante.
Pardalão, o tipo de linguagem que usa é, em minha opinião, desnecessária, pois se não gosta do rapaz também não precisa de insultar e aposto que você também não deve sr perfeito.

Não me identifico, porque não vejo necessidade de tal, pois não estou a ofender ningém e admiro-me o Sancristovense aceitar comentários com conteúdos juncosos.

Anônimo disse...

Olá a todos
1ºQue bom que é poder assistir a mais uma actuação do NOSSO grupo
2ºA cabeça ou as orelhas do António(já aqui no blog parodiadas) são patéticas)
3ºTemos advogado...Ena Ricardo foi grande e valiosa esta tirada.
4ºNunca me sentei á frente porque não sou a 1ª a entrar na sala, geralmente tento deixar esses lugares para os mais pequenos, tendo já ficado alguma vezes sentada ao lado da mãe do edil e não foi na 1ª fila...
Há tanta coisa com que nos preocuparmos na aldeia, uma delas a continuação do grupo de teatro, penso que a tirada do Pardalão foi muito infeliz. Não sei quem é e nem me interessa ,aliás já aqui li comentários do personagem muito irritantes outros pertinentes , este foi um tiro que saiu pela culatra.
Até sábado, bem disposta e com vontade de bater muitas palmas aos NOSSOS actores.
Rosa Mª.C.R.S.M.

Anônimo disse...

não me lembro de ver o presidente sentado na fila da frente... nas outras peças até está muito atraz,ou será outro? o problema são os "amigos" que vão estar? pensava que era bom toda a gente trazer amigos era bom sinal... mas parece que o problema é que os amigos de alguém não podem ir... será? realmente o homem é mesmo importante não se passa nada que não lhe apontem o dedo, ainda bem que sou um simples anónimo, fogo! essa terra, contado ninguem acredita.

Anônimo disse...

Não podia deixar de vir aqui dar os parabéns a este fantástico grupo de pessoas que se juntou à uns anos e criou o grupo de teatro.
Parabéns para eles e para as direcções do guss que os têem apoiado.
A nova peça de teatro foi muito engraçada e bastante agradável de se ver. Continuem com o bom trabalho, e nunca se deixem ir abaixo por algum comentário estupido de alguém que só pode ter inveja de ver os outros a fazer algo de bom por São Cristóvão.

Anônimo disse...

Os meus sinceros parabéns a todos os intervenintes que ontem à noite nos proporcionaram mais uma noite bem passada.
Força rapazes, são um exemplo para muitos mais.
Ficamos a aguardar a próxima.

Anônimo disse...

Parabéns ao NAV. Depois das tiradas do Ricardo até me encolho nas palavras...irra que o rapaz é bom a botar faladura e a actuar...This is an injustice ! yes it is...também quero.Força a todos estiveram muito bem.Ah para quando a Tina do lado de cá do pano, mas em cima do palco? bora fazer forçita.
RosaMªC:R.S.M.