sábado, 29 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo de 2013


O "Noticias de São Cristóvão" deseja a todos um feliz ano novo.
Faço votos para que o ano de 2013 seja muito melhor que este que está a acabar, repleto de coisas boas, mas acima de tudo com muita saúde para todos.
FELIZ ANO DE 2013.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Mini Biblioteca em São Cristóvão


Já se encontra disponível, em São Cristóvão, uma mini biblioteca.
A mesma está situada na Junta de Freguesia de São Cristóvão, a qual é responsável por este projecto, e quem quiser poderá passar por lá e requisitar ou consultar os livros que lá se encontram com os mais diversos temas.
Esta biblioteca poderá ser visitada em horário de expediente da Junta (dias úteis das 09.00h às 12.30h e das 14.00h às 17.30h).
Nestes tempos de crise, esta pode ser uma boa alternativa à compra de livros.
"Leia. Livros são portas abertas para o mundo."

domingo, 23 de dezembro de 2012

Assembleia de Freguesia em São Cristóvão


Vai realizar-se no próximo sábado, dia 29 de Dezembro, pelas 14,30 horas, uma Assembleia de Freguesia Ordinária, a ter lugar na sede da Junta de Freguesia de São Cristóvão. 
No final da ordem de trabalho haverá um período de tempo para intervenção do público.
Aqui fica o apelo para participar na vida da nossa terra, dando opiniões e sugestões, na hora certa e no local próprio.

Iluminação de Natal



A Junta de Freguesia de São Cristóvão procedeu, como habitualmente, à colocação de iluminação de natal no Largo 25 de Abril e em frente à escola.
Um pouco diferente dos anos anteriores. Muito pouca iluminação e bastante pobre.
Um espelho do nosso país...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pedido de Divulgação




A pedido da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, aqui fica esta informação.

Na reunião de Câmara Municipal, do passado dia 5 de Dezembro, foi tomada – entre outras – a seguinte deliberação:



Tomada de Posição da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo sobre a “Proposta de reorganização administrativa territorial autárquica”

Sob proposta dos Eleitos da C.D.U., foi aprovada por maioria, com um voto contra do P.S.D., a Tomada de Posição que a seguir se transcreve:

Considerando que:
1.      Foi tornada pública, no dia 8 de Novembro de 2012, a proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, decorrente da Lei nº 22/2012, de 30 de Maio;
2.      A referida proposta prevê a extinção das Freguesias de Nossa Senhora do Bispo, Nossa Senhora da Vila e Silveiras através da “agregação numa Freguesia designada de União das Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Nossa Senhora do Bispo e Silveiras”; e a extinção das Freguesias de Lavre e Cortiçadas de Lavre através da “agregação numa Freguesia designada de União das Freguesias de Cortiçadas de Lavre e Lavre”; ou seja, a extinção de cinco das dez Freguesias atualmente existentes no Concelho de Montemor-o-Novo e a criação de duas novas freguesias abarcando a área das Freguesias extintas;
3.      A aplicação desta proposta, resultará num absurdo em que a dita “União das Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Nossa Senhora do Bispo e Silveiras” terá uma área de 419 km2 e uma população de 11539 habitantes; e a designada “União das Freguesias de Cortiçadas de Lavre e Lavre” uma área de 214 km2 e uma população de 1561 habitantes;
4.      A proposta apresentada não possui qualquer fundamento técnico, jurídico, administrativo ou de organização territorial. Utiliza apenas como argumentos, para a agregação das Freguesias de Nossa Senhora do Bispo, Nossa Senhora da Vila e Silveiras, um critério numérico ou seja a imposição legal de redução de 50% das Freguesias urbanas – ignorando que apenas uma pequena área destas corresponde a área urbana e que a sua maior parte é território rural – o fato de a Freguesia de Silveiras ser contígua às Freguesia de Nossa Senhora do Bispo e Nossa Senhora da Vila, e por estas três usufruírem de ligação rodoviária. Em relação à proposta de agregação das Freguesias de Cortiçadas de Lavre e Lavre é referida apenas a proximidade e a existência de boas vias de comunicação;
5.      No Concelho de Montemor-o-Novo foi feita uma reorganização administrativa democrática, no pós 25 de Abril, e que correspondeu à necessidade de desenvolvimento desses territórios e localidades e às justas aspirações das populações pela criação de um órgão representativo local nessas áreas não se conhecendo nenhum estudo, avaliação ou proposta que demonstre alguma necessidade de uma nova reorganização de Freguesias;
6.      Todas as Freguesias do Concelho deliberaram por unanimidade rejeitar a extinção de qualquer Freguesia;
7.      A Câmara Municipal deliberou, em 19 de Setembro de 2012, por maioria, opor-se à extinção de qualquer Freguesia do Concelho de Montemor-o-Novo;
8.      A Assembleia Municipal emitiu parecer, em 28 de Setembro de 2012, aprovado por maioria, onde se opõe também à extinção de qualquer Freguesia do Concelho de Montemor-o-Novo;
9.      A proposta agora apresentada despreza, desrespeita e desvaloriza a vontade das populações e dos seus órgãos representativos ao não considerar a posição já tomada por todos os órgãos autárquicos do Concelho, constituindo um atropelo à legitimidade democrática dos órgãos eleitos, consagrada na Constituição da República Portuguesa;
10.  Esta proposta é contrária aos interesses da população e penaliza-a gravemente, vai prejudicar o desenvolvimento das Freguesias e do Concelho, vai dificultar ainda mais o acesso aos serviços públicos, introduz desequilíbrios territoriais, mas também demográficos, financeiros e económicos geradores de assimetrias e de regressão da qualidade de vida;
11.  Esta proposta representa um profundo empobrecimento democrático com a liquidação de órgãos eleitos e a perda de representatividade política assegurada pela proximidade entre eleitos e eleitores;
12.  Esta proposta representa um enfraquecimento da afirmação e defesa dos interesses da população, pondo em causa o equilíbrio territorial e demográfico do concelho.
13.  Esta proposta, não dá resposta aos objetivos e princípios da Lei que aprova o regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica, afasta as populações dos seus órgãos representativos, logo não garante proximidade entre eleitos e eleitores; reduz a capacidade de resolução dos problemas da população, não há acréscimo de meios, nem de competências, logo não há ganhos de escala e de eficácia; acentua desequilíbrios territoriais e demográficos até agora praticamente inexistentes no concelho, logo não garante qualquer reforço de coesão territorial ou de desenvolvimento local;
14.  Esta proposta é a evidência das contradições da Lei e da sua inaplicabilidade, do desfasamento entre os seus objetivos e princípios e as propostas apresentadas, não salvaguarda a especificidade e a identidade das freguesias, não tem em conta a realidade de cada território
A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, reunida em 5 de Dezembro de 2012, delibera o seguinte:
a)      Rejeitar com firmeza a proposta apresentada pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território que incide sobre o Concelho de Montemor-o-Novo;
b)      Manifestar solidariedade com todas as Juntas de Freguesias e populações do Concelho ameaçadas de extinção, de acordo com a proposta apresentada;
c)      Mobilizar as populações e apoiar todas as formas de luta democráticas e constitucionais para impedir de qualquer Freguesia no Concelho de Montemor-o-Novo;
d)      Manifestar a solidariedade aos trabalhadores da administração local que estão a ser afetados nos seus direitos e mesmo na garantia dos seus postos de trabalho;
e)      Participar ativamente e apoiar a realização de iniciativas locais, regionais e nacionais contra a extinção de Freguesias e em defesa do Poder Local Democrático;
f)       Reclamar das forças político partidárias com assento na Assembleia da República e em particular dos deputados eleitos pelo Distrito de Évora, que rejeitem com o seu voto, os projetos de Lei que venham a ser apresentados, tendo em conta a proposta em causa, ou qualquer uma outra que representa a extinção de Freguesias neste Concelho.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Festa de Natal


A Paróquia de São Cristóvão vai realizar uma Festa de Natal no próximo dia 15 de Dezembro, sábado.
Ficam assim, todos convidamos a estarem presentes nesta Festa de Natal, do qual fará parte o seguinte programa:
 

17.00h: Inauguração da Casa Azul - Centro Pastoral de São Cristóvão.
18.00h: Animação de Natal, a cargo dos jovens e das crianças da catequese, no salão do G.U.S.S.
19.30h: Jantar de Natal (partilhado).
 

Por isso, já sabe, contribua com algo para o jantar e venha divertir-se.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Marcha Lenta em Montemor-o-Novo


As freguesias do concelho de Montemor-o-Novo, assim como muitas outras por este país fora, continua a lutar contra a extinção de freguesias.
Assim sendo, terá lugar no próximo sábado, dia 15 de Dezembro, mais uma iniciativa promovida pelas Juntas de Freguesia do concelho de Montemor-o-Novo.
Trata-se de uma marcha lenta contra a Proposta de Lei de Extinção de Freguesias no Concelho de Montemor-o-Novo.
A Marcha terá partidas das várias freguesias do concelho e  a concentração será no Largo do Mercado pelas 11 horas.
Para mais informações, contacte a Junta de Freguesia de São Cristóvão.
Como já deverá ser do conhecimento de todos, a proposta para o concelho de Montemor-o-Novo é de juntar as freguesias de Nossa Senhora do Bispo, Nossa Senhora da Vila e Silveiras numa só freguesia e também Cortiçadas de Lavre e Lavre numa só.

INFORMAÇÃO CEDIDA PELA CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Feliz Natal



O "Noticias de São Cristóvão" deseja a todos os seus leitores, colaboradores e amigos um Feliz Natal, com muita alegria e já agora com muitas prendas... FELIZ NATAL para todos.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

"As Víuvas" - 2.º Apresentação






O Grupo de Teatro Núcleo Alma e Vida do Grupo União Sport Sancristovense, vai voltar a apresentar, a sua mais recente produção intitulada, "As Víuvas".
Depois de ter estreado em Montemor-o-Novo, no Festival de Teatro e de ter representado em São Cristóvão na passada sexta-feira, por ocasião do aniversário do Grupo União Sport Sancristovense, vai novamente à cena "As Víuvas".
O espectáculo terá lugar no próximo sábado, dia 1 de Dezembro, pelas 21.30 horas, no Grupo União Sport Sancristovense.
Se ainda não viu esta peça, não perca esta oportunidade. Se já viu, e gostou, reveja novamente.
Saia de casa e divirta-se.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

"As Viúvas"


O grupo de teatro Núcleo Alma e Vida do Grupo União Sport Sancristovense apresenta-nos a estreia, em São Cristóvão, da sua mais recente peça de teatro intitulada: "As Viúvas". 
Depois de ter estreado no Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, no âmbito do "Festival de teatro de Montemor-o-Novo 2012", é agora a vez de ser apresentada ao publico sancristovense.
O espectáculo está marcado para o próximo dia 23 de Novembro, sexta-feira, pelas 21,30 horas na sala do Grupo União Sport Sancristovense, e faz parte das comemorações do 82.º Aniversário do Grupo União Sport Sancristovense.
Aqui fica o convite, para que saia de casa, e se divirta.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

82.º Aniversário do G.U.S.S.


O Grupo União Sport Sancristovense está mais uma vez de parabéns.
No próximo dia 25 de Novembro faz 82 anos de existência.
Como tal, para assinalar a data, vão realizar-se no próximo fim de semana as Festas Comemorativas do 82.º Aniversário do Grupo União Sport Sancristovense.
Aqui fica o programa das comemorações: 

Sexta-feira (dia 23 de Novembro) 21.30 horas - Peça de Teatro "As Viúvas", pelo Núcleo Alma e Vida do Grupo União Sport Sancristovense
Sábado (dia 24 de Novembro) 15.00 horas - Jogo de Futebol (solteiros/casados)
22.00 horas - Baile abrilhantado por Márcia Guerreiro
Domingo (dia 25 de Novembro) 12.00 horas - Missa por alma dos sócios já falecidos


Aproveito para desejar as maiores felicidades ao Grupo União Sport Sancristovense, e o desejo do melhor para esta instituição, que bem o merece.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Projecto "VIVERCOR - CORABITANDO"



Já está agendado o próximo trabalho do Projecto VIVERCOR - CORABITANDO.
"Pintura da Paragem do Autocarro - Vamos mais longe..."
Vai ser pintada, as costas do abrigo rodoviário no próximo sábado, dia 17 de Novembro a partir das 10.30 horas.
Durante a inauguração do percurso (a 7 de Julho de 2012), foi lançado a todos os habitantes da aldeia um novo convite – pensar em uma ou duas coisas concretas que gostariam de fazer, inventar, realizar, ver, construir, em São Cristóvão, dar-lhes nome e forma, e depois entregar estas propostas por escrito em envelope fechado nos correios da aldeia.
Estas propostas, anónimas, vão ser agora pintadas nas costas do abrigo rodoviário.
A proposta “Vamos mais longe” procura o papel social de cada um. 

"Depois de um ano de existência de ViverCor na aldeia e de colocarmos nas fachadas elementos pessoais e identitários, pensamos agora no colectivo. 
Mais uma vez conto convosco!
Caso o tempo nos sorria podíamos improvisar um pic-nic no jardim!"

Verónica Conte

Se por motivos meteorológicos não for possível concretizar a pintura no sábado, esta será realizada no Domingo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cessação de Funções do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo‏


Para efeitos informativos aqui fica a declaração de Cessação de Funções de Presidente de Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, do Dr.º Carlos Pinto de Sá.
Esta declaração foi efetuada na reunião ordinária da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, na passada quarta-feira, dia 7 de novembro de 2012. 

 Declaração de Cessação de Funções de Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo

"36 anos de política de direita, exercida em colaborante alternância por PSD, PS e CDS, mutilaram gravemente o Portugal da liberdade, da esperança e da alegria, da justiça social, do desenvolvimento, mutilaram gravemente o Portugal saído da maior transformação económico-social progressista alguma vez registada na sua História, o Portugal de Abril.
36 anos de política neoliberal repuseram, agora com diáfana capa democrática, o poder do Estado ao serviço dos conglomerados económicos, nacionais e estrangeiros, ao serviço dos mais ricos e poderosos e aumentaram-lhes exponencialmente a riqueza e os rendimentos. Em consequência, a distribuição do rendimento nacional retomou valores semelhantes aos verificados na ditadura fascista. Portugal é hoje um país profundamente desigual e injusto.
Culminando 36 anos de embuste – em que um consumismo exacerbado e insustentável camuflou a reconstrução do capitalismo monopolista de Estado –, um ano e meio de Pacto de Agressão, eufemisticamente dito Memorando de Entendimento assinado entre uma troika estrangeira e uma troika nacional, impôs ao Povo e ao País uma das maiores crises da sua História secular, está a impor ao Povo e ao País a maior regressão económica e social alguma vez registada, pretende impor ao Povo e ao País um velho modelo conservador, autocrático, com mitigados e apenas formais direitos económicos, sociais e políticos, pretende rasgar a progressista Constituição de Abril.
O atual Poder Local Democrático, nascido de Abril e plasmado na Constituição,
  1. consagra elevados níveis quantitativos (um dos maiores rácios de eleitos por eleitores) e qualitativos (pela primeira vez, cidadãos oriundos das camadas populares intervêm e são eleitos diretamente) de participação popular nos órgãos autárquicos;
  2. assegura a eleição direta dos órgãos dando legitimidade e independência de atuação a cada eleito;
  3. garante a proporcionalidade da representação das várias correntes de opinião em função da expressão eleitoral e, desse modo,
  4. salvaguarda o pluralismo,
  5. institucionaliza a autonomia política, económica, financeira e administrativa que possibilita a real independência do poder local, nomeadamente face ao Governo;
  6. configura os níveis de poder de maior proximidade e interação com as populações;
  7. confere representatividade política legitimada das comunidades locais, com particular relevo para os mais fracos e desprotegidos.
Por estas e muitas outras razões, se denomina de Poder Local Democrático este novo poder local, percetivelmente muito menos permeável a manipulações ou imposições de poderes externos às comunidades.
E, por isso, vemos eleitos e órgãos autárquicos a defender a sua escola, o seu posto médico, o seu serviço de urgência, o seu centro de saúde, o seu posto dos CTTs ou da GNR, o seu tribunal, o seu serviço de finanças, as suas freguesias ameaçadas de extinção quando o poder central ou a hierarquia partidária pretendiam o seu silêncio ou mesmo a sua conivência.
Este Poder Local Democrático tem deficiências e imperfeições? Naturalmente! Comete erros? Evidentemente! Tem situações de má gestão, práticas condenáveis e mesmo corrupção? Tem mas não são generalizáveis e tem rostos individuais e políticos que devem ser responsabilizados. Mas, apesar de tudo, este Poder Local Democrático deu um contributo imenso para que cada comunidade, cada território, para que o Povo e o País tenham registado um enorme salto qualitativo nas condições e qualidade de vida herdadas do fascismo.
Este Poder Local Democrático assusta os serventuários do neoliberalismo e da política de direita. A um Poder Local Democrático, gozando de autonomia, de independência, de capacidade de diálogo e de reivindicação, de legítima representação dos interesses das populações (mesmo se, em muitos casos, controlado e submisso), os serventuários do neoliberalismo e da política de direita preferem um outro poder local sem autonomia, subjugado e tutelado pelo Governo, servil ao neoliberalismo, que se constitua mesmo como peça central de controlo de descontentamentos e de ações populares.
Por isso, este Governo tem em marcha uma contra-reforma para a liquidação deste Poder Local Democrático que bebe nos genes e nos valores de Abril.
Também por isso, a CDU e os seus eleitos, nos órgãos de poder e fora deles, têm feito e farão frente a este projeto subversivo e atentatório dos direitos e das condições de vida dos Montemorenses e do Povo Português.
Enquanto cidadão livre, enquanto comunista e enquanto Presidente da Câmara Municipal sinto-me orgulhoso de, em equipa com os outros eleitos CDU e com o envolvimento de instituições e cidadãos e trabalhadores municipais, ter contribuído para garantir, no que depende do Município, um importante salto em frente no desenvolvimento da cidade e do concelho de Montemor e nas condições e qualidade de vida do Povo de Montemor.
Submergido pela crise imposta pela políticas de direita e, agora, pelo Pacto de Agressão subscrito com a troika estrangeira, Montemor sofre, como o país, uma situação económica e social em rápida degradação e a caminho de imprevisíveis ruturas. A nossa Câmara Municipal, o nosso Poder Local Democrático tem sido, neste contexto, um porto de abrigo de instituições e cidadãos, um referencial de boa gestão, de confiança e de estabilidade, um pilar forte que honra compromissos políticos assumidos que só tem uma palavra, que só tem uma face, que só tem um lado, o do Povo de Montemor.
É, pois, imperioso continuar a fazer frente a esta avassaladora ofensiva anti-social; é imperioso continuar a adequar a nossa Câmara Municipal às lastimáveis exigências destes tempos cinzentos e preservar a sua capacidade de continuar a ser voz e a defender os interesses coletivos do Povo de Montemor e, em particular, dos que menos têm e menos podem.
Neste contexto, por vontade própria e após aprofundada reflexão no seio da CDU e do PCP, tomei a decisão de cessar as minhas funções de Presidente da Câmara Municipal a partir do próximo dia 1 de Dezembro. Num período inicial, irei suspender o mandato e, num prazo que dependerá de questões de ordem profissional, apresentarei a renúncia.
Quero afirmar a minha total confiança e apoio aos atuais eleitos pela CDU e à renovada equipa da CDU que irá garantir, com qualidade e empenho, a continuidade do trabalho e do projeto da CDU que foi sufragado pelo Povo de Montemor. Estou profundamente convicto que a Dra. Hortênsia Menino, que já desempenhava, por minha escolha, funções de Vice-Presidente, têm qualidades e condições pessoais e políticas para assumir, conforme a lei, a Presidência da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.
Quero, ainda, deixar uma palavra de profundo reconhecimento e agradecimento pelo trabalho, pela competência, pela lealdade, pela frontalidade até em naturais diferenças de opinião aos Eleitos pela CDU que, comigo, formaram equipa e têm assegurado, em difíceis condições, a concretização do projeto e do programa eleitoral sufragado pelos Montemorenses. Também uma palavra sincera aos Vereadores do PS e à Vereadora do PSD pela forma como, na discussão e na divergência, têm sabido dignificar o trabalho coletivo que, neste órgão, desenvolvemos neste mandato.
Algumas notas finais.
A primeira para recusar, como sempre recusei, a ideia de que o bom trabalho desenvolvido e reconhecido e que transformaram positiva e marcadamente a face da cidade e do concelho, a qualidade e as condições de vida em Montemor, foi obra pessoal. Esse trabalho é fruto, antes de mais, do projeto que a CDU, ao longo dos anos, soube apresentar e construir com os cidadãos e as instituições de Montemor; é fruto do empenhamento, do contributo, até na crítica, mesmo do sacrifício de muitos cidadãos e cidadãs cuja maior ou menor visibilidade, cujo anonimato não pode servir para menorizar ou ignorar. Este tem sido um projeto e um trabalho coletivo e assim vai continuar. As deficiências, as omissões, os erros cometidos assumo-os com naturalidade e como componente inerente ao trabalho.
A segunda para saudar e valorizar o trabalho de todos os que, por vezes em situações muito complicadas, comigo, connosco colaboraram nos mais variados projetos e ações em prol de Montemor. Uma muito particular saudação aos trabalhadores do Município, os atuais e os que por cá passaram, que são hoje alvo de uma brutal ofensiva contra os seus direitos e dignidade e que continuam a assegurar serviços públicos e apoio à população, às mais diversas atividades e instituições locais.
Volto à minha profissão de professor de Economia e à Universidade de Évora. Mas deixo uma certeza e um compromisso: continuarei a bater-me pelos ideais que perfilho, continuarei a combater a política de direita e a lutar por uma sociedade mais justa; continuarei a ter intensa participação cívica e política e a lutar por um concelho de Montemor com desenvolvimento integrado e que a todos sirva.
Montemor, o Alentejo e Portugal necessitam de romper com o programa neoliberal da troika que está a destruir o Povo e o País, necessitam de romper com a política de direita que nos conduziu a este calamitoso estado, necessitam de uma política e alternativa de esquerda que aposte nos nossos recursos e potencialidades, que se preocupe com os trabalhadores e o Povo, que garanta uma economia e uma sociedade saudáveis, justas e humanistas.
Encontrar-me-ão, com o PCP e a CDU, com os trabalhadores e o Povo, nessas lutas! Do lado da razão e do futuro!"

Carlos Pinto de Sá
7/Novembro/2012

INFORMAÇÃO ENVIADA PELA CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-NOVO